sábado, 8 de novembro de 2008


DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO


O que separa corações não é a distância, é a indiferença.

Há pessoas juntas estando separadas por milhares de quilômetros e outras separadas vivendo lado-a-lado.

Muitas vezes nos importamos com o que acontece no mundo, nos sensibilizamos e pensamos até em fazer alguma coisa, mas nos esquecemos do que se passa ao nosso lado, na nossa casa, na nossa família e mesmo na vizinhança.

Colocamos, sem querer, barreiras entre os corações que nos cercam.

A indiferença mata lentamente, anula qualquer sentimento; e assim criamos distâncias quando estamos tão próximos.

As pessoas se habituam tanto àquelas que convivem com elas que elas passam a não notá-las mais, a não dar mais importância.

Mas, se quisermos transformar o mundo, comecemos por transformar a nós mesmos.

Se quisermos entrar em combates para melhorar algo para o futuro, que esse combate comece dentro da nossa própria casa.

Precisamos olhar os que estão ao nosso lado sempre com olhos novos.

Comunicar mais, destruir mais barreiras e construir mais pontes.

Precisamos nos dar de coração a coração.

A melhor maneira de acabar com a indiferença de uma pessoa em relação a nós é amá-la.

O amor transforma tudo.

Não permita que pessoas ao seu lado morram de solidão! Não permita que elas sintam-se melhor fora de casa que dentro dela! Dê atenção, dê do seu próprio tempo!Comunique-se! Assista menos televisão e converse mais.

Riam juntos.

Há quanto tempo você não diz para a pessoa que vive ao seu lado que gosta dela?

A gente não recupera tempo perdido.

Mas podemos decidir não perder mais.

Vamos amar os corações que nos cercam e tentar alcançar novamente aqueles que se distanciaram.

Há sempre tempo para se amar. E se não houvesse, o próprio amor seria capaz de inventar.


ETERNIDADE


O que eu tenho não me pertence, embora faça parte de mim.

Tudo o que sou me foi um dia emprestado pelo Criador para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida.

Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão.

Há muito o que dar e o que receber; há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas.

É isso... tente ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que aconteceu por uma razão precisa.

E não se lamente pelo ocorrido; além de não servir de nada reclamar, isso vai te vendar os olhos para continuar seu caminho.

Quando não conseguimos tirar da cabeça que alguém nos feriu, estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que era no início.

Nem sempre as pessoas nos ferem voluntariamente.

Muitas vezes somos nós que nos sentimos ferido se a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas.

Às nossas expectativas!!! E sabemos lá quais eram as suas expectativas? Nos decepcionamos e decepcionamos.

Mas, claro, é bem mais fácil pensar nas coisas que nos atingem.

Quando alguém te disserque te magoou sem intenção, acredite nela! Vai te fazer bem. Assim, talvez, ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que "foi sem querer".

Dê de você mesmo o quanto puder! Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui.

Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo, nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe e dê de você mesmo.

Seja uma bênção! Deus não vem em pessoa para abençoar, Ele usa os que estão aqui dispostos a cumprir essa missão. Todos nós podemos ser Anjos.

A eternidade está nas mãos de todos nós.

Viva de maneira que quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de te encontrar.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Refletindo



Aprenda a escutar a voz das coisas, dos fatos, e verás como tudo fala, como tudo se comunica contigo.

Em cada indelicadeza, assassino um pouco aqueles que me amam.

Em cada desatenção, não sou nem educada e nem cristã.

Em cada olhar de desprezo, alguém termina magoado.

Em cada gesto de impaciência, dou uma bofetada invisível nos que convivem comigo.

Em cada perdão que eu negue, vai um pedaço do meu egoísmo.

Em cada ressentimento, revelo meu amor-próprio ferido.

Em cada palavra áspera que digo, perdi alguns pontos no céu.

Em cada omissão que pratico, rasgo uma folha do evangelho.

Em cada esmola que eu nego, um pobre se afasta mais triste.

Em cada oração que não faço, eu peco.

Em cada juízo maldoso, meu lado mesquinho se aflora.

Em cada fofoca que faço, peco contra o silêncio.

Em cada pranto que enxugo, torno alguém mais feliz!

Em cada ato de fé, eu canto um hino à vida.

Em cada sorriso que espalho, planto alguma esperança.

Em cada espinho, que finco, machuco algum coração.

Em cada espinho que arranco, alguém beijará minha mão.

Em cada rosa que oferto, os anjos dizem: Amém!

Somos todos, anjos com uma asa só.

E só podemos voar quando "abraçados uns aos outros".

Alma Feminina


Que fazer do sol da tarde
Se não posso me aquecer
Se os raios da tempestade
São destinos de você
Em torno de mim recuam
Em todas as direções
E eu me sinto prisioneira
De eternos alçapões.

Meu silêncio então penetra
Na figura da ilusão
Lavro as terras deste céu
E ofereço meu quinhão
Num sustento de esperança
Uso a alma sem pudor
Se meu sonho não te alcança
Que dirá o meu amor.

Se não podes dar-me o céu
Dá-me apenas teu fulgor
Se não podes dar-me o mel
Dá-me a doçura da dor
Pois a vida é despedida
De eternos bons momentos
Onde a hora preferida
Não conhece a lei do tempo.

E na corrente que nos une
Vou tentar me agarrar
Se este tempo corre louco
Não deixo ele passar
Na promessa do amanhã
Faço o meu dia renascer
Na incerteza do presente
Está a hora do viver.

Vou procurar no meu céu
Ou na vastidão do mar
Um motivo para ser feliz
Que me leve a sonhar
E na busca do meu dia
Vou colhendo o bem-querer
Que me sussurra baixinho...

Mulher... procura o que??
- Se busca Felicidade
Já encontraste, menina



Certamente cada um de nós, pelo menos uma vez na vida, refletiu sobre o amor. Essa energia que movimenta toda a humanidade, muito mais preciosa que o ouro, e de cuja existência às vezes se duvida. É procurada nos outros, em nós mesmos, nos livros e, quando não é encontrada, leva à dolorosa sensação de solidão.

Comecemos nossa reflexão vendo o que "não é amor". Há uma confusão muito grande entre o amor verdadeiro e um produto similar, chamado 'amor de troca', uma conduta usada como moeda, para dar direito a cobrar determinados comportamentos dos companheiros. Exemplo típico disso é a eterna cobrança: "Eu sempre cuidei de você, agora que preciso não o tenho comigo".

O amor é uma energia que cresce dentro de nós e nos convida a estar com o outro. Quando estamos em estado de amor, torna-se inevitável agirmos de forma amorosa. Portanto, o outro, no fundo, faz-nos um favor ao se deixar
amar por nós.

O amor não é um convite à infelicidade. Quando, numa relação, as pessoas se sentem amarguradas, convém refletir cuidadosamente, pois o amor é uma energia que impulsiona para a vida. Quando estamos amando alguém, sentimo-nos vivos e em sintonia com o Universo.

Amar não é viver assustado, procurando adivinhar o que o parceiro quer, para obter sua aprovação, ou temendo o seu mau humor. O sentimento do amor nos dignifica e nos dá a verdadeira dimensão do nosso valor; faz-nos sentir que pertencemos à raça humana e que não somos simplesmente meros complementos um do outro.

Amar não é ficar parado, como um rei, esperando que o outro, pelo fato de estar sendo amado, sinta-se devedor de nosso sentimento O amor nos proporciona uma sensação de gratidão para com a existência; um sentimento de ser abençoado pela dádiva divina. E, em retribuição, somos levados a cuidar desse amor.

Amar não é simplesmente ter desejo sexual que, apesar de ser algo incrível, não é o único elemento do amor. As pessoas que vêem o amor como algo puramente genital geralmente acabam por empobrecê-lo.

Amar é uma viagem a ser feita com alguém, na qual, ao mesmo tempo em que desfrutamos dessa entrega, desvendamos os mistérios que ela nos apresenta a cada momento.

O amor é uma força que nos leva a enfrentar todos os nossos medos, criados desde as primeiras experiências dolorosas de aproximação. Torna-nos corajosos e ousados, prontos a desafiar o tédio e o comodismo, a enfrentar o desafio do cotidiano, sem deixá-lo transformar-se em rotina. Proporciona-nos uma postura de aprendiz, concedendo-nos a suprema compreensão de que, quando somos levados pelo impulso do amor, realizamos algo. No amor, não estamos nos submetendo ao outro, mas sim obedecendo às ordens do sábio que existe dentro de nossos corações.

O amor nos dá coragem para enfrentarmos todas as mensagens negativas ouvidas na infância, do tipo "homem não presta", "mulher é complicada", "casamento só traz sofrimento", que poluem nossos pensamentos. Não podemos exigir a perfeição do ser amado, pois, como diz Aristóteles: "O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição".

O amor é um convite a estar com o outro, porque, como diz Francesco Alberoni: "É um estado nascente de um movimento a dois; é um querer estar compartilhando alegrias e dores, problemas e soluções com o ser amado".

O amor leva-nos a respeitar a nossa própria individualidade e a do outro, pois, como diz Rajneesh: "Viver é como o ciclo respiratório. Na inspiração entra-se em contato consigo próprio, é o estar só, é o momento em que se carrega o coração de energia, é a maturação do feto, a preparação do botão de rosa. E na expiração dá-se o encontro, o desabrochar do amor, o renascimento com o outro, o 'ser' com o outro. A respiração não é possível sem os dois movimentos. Precisamos da inspiração tanto quanto da expiração."

O amor é a força que nos torna guerreiros, sem revolta, pois, como dizia Eric Fromm: "Amar é comprometer-se sem garantias; entregar-se completamente, com a esperança de que o nosso amor produza amor na pessoa amada".

O amor é uma viagem para dentro de nós, na busca de respostas que nos revelem o que não está certo conosco, mesmo que o outro esteja sendo desleixado com nosso amor. Porque, como dizia Antoine Saint-Exupéry: "O amor é o processo em que você me mostra o caminho de retorno a mim mesmo".

A palavra amor é muito limitada para expressar a totalidade do seu significado e, por isso, ao procurarmos conceituar o sentimento, é inevitável que o limitemos.

O amor é muito mais que o encontro de dois corpos, muito mais que a união entre duas pessoas. É a própria consciência da Existência: a crença nas forças divinas, que cuidam de todo o universo e que nos levam um ao outro, com a mesma fluidez com que aproximam uma nuvem de uma montanha, que nos proporcionam uma força sobre-humana, que dão energia ao vento, ao mar e à chuva e que nos tornam grandes como pinheiros gigantescos.

No amor seguimos um caminho, realizando uma história, cujo final, apesar de todo nosso conhecimento, só vamos saber quando a completarmos.

A única certeza que temos é a de que o amor é uma condição inerente ao ser humano. Assim como a flor emana o seu perfume, o homem e a mulher naturalmente exalam o amor. Isso é tão inevitável quanto é impossível proibir a terra molhada de desprender o seu cheiro.


Trecho do livro "Amar pode dar certo"
de Roberto T. Shinyashiki e Eliana Bittencourt Dumet


Esteja onde estiver...
.
.
Você está tão longe agora
Nunca imaginei que isto fosse acontecer
Queria você aqui nesta hora
Pra ver contigo o dia anoitecer
E lá fora, na varanda
Como duas crianças
Contar estrelas
E como antigamente
Te dar a lua
Beijar tua boca em um intante
E terminar séculos depois
Como se tivesse durado pra sempre
Como se o infinito
Fosse nosso segundo de amor
Mais esteja onde estiver
Pensando o que quiser
Quero estar presente
No sonho, no sorriso
Na brisa que sopra da praia
Quero ventar em teus cabelos
Te fazendo sentir calafrios
Pra então ser teu cobertor
E haja o que houver
Ouça o que dizem as palavras
Mesmo que seja apenas silencio
Sei que vai me ouvir dizer
Eu amo você
Sim, eu ainda amo você...

segunda-feira, 29 de setembro de 2008


Solteira convicta: por opção ou desilusão?

Chegamos e deixamos sozinhos este mundo. Ainda assim, acreditamos que a vida deve ser aproveitada em parceria. Já na infância surge o interesse pelo sexo oposto. Na adolescência, esse sentimento aumenta e lutamos para ter alguém especial do nosso lado, dividindo carinhos, atenção e boas experiências.Com o passar dos anos, nos envolvemos em relações platônicas, breves, fulminantes. Seguimos nesse caminho até encontrarmos o que chamam de "verdadeiro amor". No meio do percurso, é normal sofrermos desilusões e, mesmo que momentaneamente, perdermos o interesse de nos envolver com outra pessoa. Para alguns, esse "tempo" pode significar o resto da vida, pois eles decidiram desistir da "busca" para ficarem sozinhos. A solidão, portanto, pode ser entendida como uma opção, porque não há o interesse de encontrar um parceiro estável, e essas pessoas preferem privilegiar outros aspectos da vida. Outros solitários, por sua vez, pensam que o amor não lhes serve e daí aplica-se o ditado "antes só que mal acompanhado".Vanessa tem 33 anos e um trabalho estável, que lhe permite atender a maioria de suas vontades. Há dois anos está solteira e diz que prefere seguir assim. "Tenho meu esquema de vida armado, não posso depender do que outra pessoa me diz. Não creio que volte a ter um relacionamento estável. A menos que seja da porta para fora, pois me acostumei com a minha independência", explicou.A única coisa que lhe incomoda é o fato de suas amigas estarem sempre em busca de uma companhia para ela. "Prefiro amores ocasionais. Não gosto de viver dependente, prefiro a liberdade de não ter a necessidade de dar explicações a quem quer que seja", completa.Solteirões estão em modaA psicóloga Thamar Álvarez Vega ressalta que todas as opções que levam a felicidade são válidas e que viver sem uma companhia é aceitável sempre e quando for feito uma análise das vantagens e desvantagens da solteirice."Antes, o matrimônio era quase que uma obrigação. Por isso, aqueles que não se casavam eram perseguidos. Isso implicava em uma classificação de que tal pessoa tinha má sorte na vida. Hoje em dia, essa visão mudou radicalmente e se considera simplesmente como uma pessoa que quer permanecer solteira", explica Thamar.Em geral, alguns solteiros têm ciúme de sua privacidade. "A solteirice é uma boa opção para quem é ativo, independente, gosta de viajar, enfim, que atua com completa liberdade de ação. Ou ainda para quem se considera infiel e prefere ser solteiro para ter múltiplos parceiros sexuais", opina a psicóloga.Desilusões do amorDiferente é o caso em que se opta pela solteirice, pois não foi encontrado alguém que corresponda às expectativas. Esse é o caso de María José, 30 anos, que está resignada a ficar sozinha. "A pergunta que me faço é onde estão os homens, já que me encontro sempre com muitos gays e tipos que não valem a pena", diz María.A psicóloga Thamar Álvarez convida a todos que acreditam ter má sorte para que se auto-examinem. "A aproximação deve ser sempre uma ação motivada por uma atração real, pela compatibilidade de interesses e não apenas pela busca de uma companhia por medo da solidão", explica.A especialista acrescenta que é preciso ter paciência, não se desesperar e continuar exigente. "Encontrar a pessoa ideal não é fácil e, quando isso ocorre, é preciso ter em mente que esse ser não é perfeito, é de carne e osso e possui virtudes e defeitos".Por isso, se você tomou a decisão de permanecer solteira, e está convicta de que isso é o melhor, deve seguir adiante. Só com o tempo poderá saber se a decisão foi ou não equivocada. E, como tudo na vida, esta situação também não precisa ser necessariamente definitiva. O amor pode lhe surpreende e fazer com que todas suas crenças sejam esquecidas.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O Homem e a Mulher


O Homem é a mais elevada das criaturas, a Mulher é o mais sublime dos ideais!
Deus fez para o Homem um trono, para a Mulher, um altar. O trono exalta, o altar santifica!
O Homem é o cérebro, a Mulher, o coração. O cérebro produz a luz; o coração, amor. A luz fecunda; o amor ressuscita!
O Homem é o gênio, a Mulher é o anjo... O gênio é imensurável; o anjo, indefinível!...
A aspiração do Homem é suprema glória; a aspiração da Mulher, a virtude suprema... A glória traduz grandeza, a virtude traduz divindade!...
O Homem tem a supremacia; a Mulher, a preferência... A supremacia representa a força, a preferência representa o direito!...
O Homem é forte pela razão; a Mulher é invencível pela lágrima... A razão convence, a lágrima comove!...
O Homem é capaz de todos os heroísmos; a Mulher, de todos os martírios... O heroísmo enobrece; o martírio sublima!...
O Homem é o código; a Mulher, o evangelho... O código corrige; o evangelho aperfeiçoa!...
O Homem é o templo; a Mulher, um sacrário... Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos!...
O Homem pensa, a Mulher sonha... Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na frente uma auréola!...
O Homem é um oceano; a Mulher, um lago... O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra!...
O Homem é a águia que voa; a Mulher, o rouxinol que canta... Voar é dominar o espaço, cantar é conquistar a alma!...
O Homem tem um farol: a experiência; a Mulher tem uma estrela, a esperança... O farol guia, a esperança salva!...
Enfim, o Homem está colocado onde termina a Terra; a Mulher, onde começa o Céu!...

A Vida...
Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito. O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como? Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios. Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas. Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. Não temam admitir que não são perfeitos. Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes. Não excluam o amor de suas vidas dizendo que nao se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo! Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão. Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente. Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se podem recuperar. A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo. Lembrem-se: Ontem é historia. Amanhã é mistério e Hoje é uma dádiva. Por isso se chama "presente".

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Meu Homem Ideal?!


O homem ideal me faz rir, mas nunca usa o riso contra mim! Tem a rara habilidade de saber ouvir só diz o que é necessário.
Compreende a diferença entre estar presente e fazer cia.
Não é prolixo e nem tenta impressionar.
Não precisa entender de vinho, charutos e golfe, precisa ser autentico!
Ele não exige a todo instante o meu lado risonho porque sabe, como sabe de tantas outras coisas nao ditas me sentenças ou discursos, que os dias negros fazem parte de mim!
Nota as sutis alterações de humor pelo tom da minha voz e, antes de prejudicar as razões, se predispoe a fazer cafune ou, sensato, cala-se ao meu lado. E nao exige explicações porque possui uma calma sabedoria que me impele em sua direção: dividir minhas angustias e desesperos com este homem é tao acolhedor quanto deitar na grama numa tarde de outono.
O homem ideal me dá bronca quando abuso da minha impaciencia, compreende que preciso de sensações indescritivelmente libertadora de sumir por algumas horas e, mesmo não concordando, nao me interroga.
O homem ideal canta. não precisa ser afinado, mas sussurra canções que, num dia qualquer, mencionei gostar. Pode saber dançar. E, se não souber, que fique ali me observando.
É daqueles que ficam charmosos de matar com um copo de uisque na mao. Enterra os bons modos e fecha abruptamente a porta do quarto, sem tempo para que eu possa responder à pergunta nem sequer formulada. Adormece aconchegando em mim...
E também curte cozinhar. Duverte-se tanto fazendo compras, como diante de uma prateleira de cds. Não me expulsa da cozinha mesmo que eu esteja atrapalhando.
O homem ideal está sempre disposto a me ouvir, mesmo que seja nos minutos desagendados à força durante o dia cheio, e nao usa trabalho e nem cansaço como desculpa para as suas eventuais faltas, as assume e até se desculpa. E chora. Não faz promessas porque sabe que nem sempre é possivel cumpri-las. Vive regido por sua consciencia mas, impulsivo.
O homem ideal é perfeito numa imperfeição que ocmbina exatamente com a minha !

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Como Amar??



Vivemos em uma sociedade onde o apelo sexual intenso, seja através da mídia, jornais, revistas, sobrepuja muitas vezes o sentimento verdadeiro. O gostar e o amar assumem o lugar de pseudo-importância mesmo que, na realidade, sejam para muitos um desejo ou uma utopia. A sexualidade plena e integrada é substituída pelo consumismo sexual que busca ocupar o lugar do extremo vazio, solidão, desqualificação de si mesmo. O amar se transforma em uma necessidade de suprir ao outro, em busca de, na realidade, preencher a si mesmo, possuir o objeto amado, tê-lo para si. O ser amado passa a ser uma conseqüência, um retorno que se espera a partir de todo o investimento que se faz no outro.
Dentro de todo este contexto que vivemos e, muitas vezes, reproduzimos, o que podemos realmente construir enquanto relação consigo mesmo e com o outro? O que podemos esperar do outro e o que podemos realmente oferecer, quando exigimos muito mais ter o outro do que viver a relação consigo mesmo e com o outro? E o que podemos fazer quando não estamos em relação com o nosso "eu" mesmo? Exigências, cobranças de algo que o outro não pode nos oferecer, necessidade de preencher algo que não se sabe bem o que é. Ímpeto de que o outro nos proporcione aquilo, exatamente aquilo que nós mesmos não podemos nos proporcionar: amor. E como amar o outro, se não sabemos o que é amar? Como estar em relação se não sabemos como nos relacionar? Se nos ensinaram e nós aprendemos que amar é possuir, é ter o direito de posse. Como amar e ser amado, se só acreditamos que somos amados pelo outro e que ele é quem deve afirmar o amor a que temos direito?
Amor é fluidez, é sentimento não sujeito a prisão, mas sentimento vívido, real, forte. E o que fazemos com esse sentimento, com essa energia que move o mundo? O que estamos fazendo com nossa energia de amor? Diz a sabedoria popular que "quando estamos apaixonados, ficamos mais bonitos", por quê? O amor flui e tudo o que flui dá vida. Como uma cachoeira ou como o mar, com seu movimento próprio, deixam fluir, são belos, harmoniosos. Quando há algum ponto onde a água não flui, ela apodrece...como tudo o que vivemos. Tudo que impede o movimento gera contração, não crescimento, morte de uma parte de si mesma. Tudo o que possibilita o movimento gera uma energia que se expande, de vida, de crescimento. O amor vivenciado de forma plena, saudável, gera expansão. O amor baseado no outro e focado apenas no outro é um modo de aprisionar-se. Quando falo de amor, significa todos os tipos de amor, seja ele fraterno, paixão ... O amor focado em equilíbrio entre minhas necessidades e as necessidades do outro é um amor que flui, vivo. O amor que parte do sentimento que existe dentro de mim mesmo, que me possibilita experimentar por mim mesmo, facilita a vivência real e expressiva do amor pelo outro. Amar a mim mesmo é o caminho para amar ao outro intensamente, fluidamente. Respeitar as minhas necessidades é saber respeitar ao outro. Conhecendo-me a mim mesmo, amando-me a mim mesmo, reconheço o outro que necessito e aceito suas diferenças, seu modo de ser diferente de mim. O amor não é mais uma prisão, senão uma relação com...uma construção de infinitas possibilidades que se desvela num mar infinito de probabilidades...dois não são dois, depende de como se combinam. Um não é um, depende daquilo que aceito e me permito vivenciar comigo mesmo. Todos nós somos um infinito, como as estrelas do céu ... amar é um sentimento infinito e grandioso, dependendo do que escolhemos construir. O amor, a relação consigo, com o outro, é uma construção contínua, escolhemos a cada momento. Você é livre a cada momento para escolher. O que você realmente quer?